terça-feira, 18 de maio de 2010

Meus poemas de amor ñ falam de amor.
O Amor q escorre de min
é antes a mágica fria,
a ótica das formas esqualidas
q vezer mentem,
outras, perfuram a carne
das lembranças, dos passados.

Ñ quero meu poema d amor
choroso, vagando por becos fétidos.
(Amor, a q fragrancia t asemelhas?)
linda ver quero meu poema d amor
esfaqueando almas sequiosas por brilho.
dilatando as regras amorais,
ceifando, sugando, matando.

Meu amor cabe na palma d minha mão,
mas pode acabar com o mundo inteiro,
Pq o mundo, sim,
o mundo e pequeno e fragil.

Meu Amor e rebelde;certa vez
fugiu d min quando,
na noite estrelada e negra,
eu meninamente dormia.
E aberta a janela deixou...

(Tenho medo d perde-lo)
Num dia chuvoso ele voutou
e fiquei tranquilo.

Meus poemas d amor mais parecem caligrafias.
Sao feitos das vidas,
dos frios,
das frores raras
e são muitos meus;
nem assim menos teus.