segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Vida eterna as almas


Numa noite de outono

Em um cemitério a céu aberto

Vejo numa poça de sangue

A face do teu verdadeiro ser

Em prantos choro meu sangue

Até eu morrer e tu renascer

Como nosso criador quis

Nasceremos e renasceremos

Em nossa dor e agonia

De ninguém nos aceitar

Nesse mundo de heresia

Em que um só vive

Se souber viver

Em uma guerraSem fim

Entre o bem e o mal

Nenhum está certo

Pois entre morrer e viver

Prefiro é ficarCom você

Fico louco de pensar

Que você se foiE

m sua lapide

Não há nada escrito

Termino de morrer

Escrevendo em tua pedra

“Amor, sou seu ser”

Termino de assinar

Enquanto toco em sua mão

Num suspiro sereno

Termino esta ação

Duas almas vagando

Naquele ponto de origem

Olhando seu corpo pela ultima vez

Com um doce beijo virgem.

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